Audição da história das sementes;
Separação das sementes obedecendo a critérios: tamanho, cor e forma;
Colagem das sementes segundo seus critérios em cartolinas para afixar no exterior e interior da sala de aula;
Verificação/ Observação das sementes quando mergulhadas em água;
Separação das partes constituintes das sementes;
Desenho e legendagem das partes constituintes das sementes;
Realização das várias experiências.
Desenho e Legendagem pelos alunos das partes constituintes das sementes
Registo pelos alunos da germinação das plantas;
Crescimento das plantas
História das sementes
Novamente Vovó Gotildinha foi às compras. Desta vez foi à feira. Queria comprar sementes pois estava na altura de semear.
Saiu de casa bem cedo e dirigiu-se à feira semanal. No final, voltou para casa com um saco cheio de sementes.
Abriu o portão, deu três passos e… catrapuz… Tropeçou num carrinho que o seu neto tinha deixado e o saco das sementes voou. Que desgraça as sementes espalharam-se pelo jardim. Vovó Glotildinha começou a chamar bem alto:
- Pingote! Gotilde! Venham cá depressa.
Num instante os dois netos estavam à sua beira, muito admirados pelo barulho da avó.
- Então avó que se passa? – perguntaram.
- Olhem, tropecei no teu carrinho, menino Pingote, e as sementes espalharam-se. Vocês podiam ajudar-me a apanhá-las.
- Não te preocupes avó. Estão cá dois amigos nossos, a Vaporote e o Gelinho, e vão-nos ajudar. – disse a Gotilde.
- Lindos meninos. Então vou voltar a sair. Até logo.
Assim que vovó Glotildinha saiu os amigos ficaram a olhar para as sementes. Pingote disse:
- Podíamos separá-las para ajudar a avó.
- Mas são tantas e muitas são tão parecidas. Como é que as vamos separar? – perguntou Vaporote.
- Vamos dividir-nos - disse o Pingote.
- Eu vou para a beira do tanque. – disse o Gelinho. - Tu, Glotilde, vais para perto do portão, o Pingote apanha as do caminho de cimento e a Vaporote apanha as que caíram no jardim das rosas.
- E como vamos separá-las? Não sabemos como a avó quer. – perguntou Gotilde.
- Eu separo-as pelo tamanho. – disse o Pingote.
- Eu pela cor – disse a Vaparote.
- E eu pela forma – disse o Gelinho.
E assim fizeram.
Passaram duas horas e tinham o trabalho acabado. Cada um explicou como tinha agrupado as suas sementes.
- Eu fiz seis grupos de sementes de cores diferentes, as brancas, as bejes, as castanhas, as vermelhas, as amarelas e as cor-de-rosa – disse a Vaporote.
- Eu fiz três grupos de sementes de tamanhos desiguais, as grandes, as médias e as pequenas – disse a Gotilde.
- Eu fiz quatro grupos de sementes consoante a sua forma; o das sementes redondas, as bicudas, as ovais e as irregulares – disse o Pingote.
Chegaram à conclusão que as sementes tem características diferentes e podem variar quando à forma,à sua cor e ao tamanho.
- Umas caíram num charco de água, apanho-as também? – perguntou Vaporote.
- Sim, vamos ajudar-te. – responderam os irmãos.
- Olha que engraçado, venham ver como elas estão. – disse a Gotilde.
Os quatro amigos puseram-se a observar bem e viram que as sementes que a avó tinha deixado cair há duas horas atrás tinham crescido, estavam maiores, rugosas e moles.
E como era essa a matéria que estavam a estudar na escola, quando acabaram resolveram tirar umas fotografias para mostrar à professora e aos colegas.
Entretanto chegou a avó e foram ajudá-la a levar as compras e as sementes.
No dia seguinte a avó perguntou-lhes:
- Vocês apanharam as sementes todas? É que eu acho que trouxe mais sementes!!!
- Penso que sim, mas vamos ver. – responderam os netos.
Só quando chegaram perto do tanque é que viram uma bacia com água que tinha muitas sementes lá dentro.
- Ai, ai! – disse Gotilde – és mesmo distraído, estão essas todas dentro da bacia.
Pegaram na bacia e levaram-na para dentro de casa.
- Olha, Pingote, como estão as sementes! – exclamou a Gotilde.
Puseram-se de novo a observar muito bem e verificaram que as sementes estavam maiores, lisas, mudaram de cor, algumas saiu-lhes a casca, ficaram mais moles; isto porque já tinham passado 24 horas.
- Vão buscar uma lupa meninos e vamos agora aprender algumas coisas acerca das nossas amigas sementes. – pediu a avó.
- Podemos também tirar umas fotografias para mostrar na escola? – perguntou Pingote.
- Sim, claro que sim, e já agora traz também um caderno e um lápis para irmos registando o que vamos observar.
A avó pediu-lhes para tirar o tegumento do feijão e do milho. As crianças ficaram a olhar para ela:
- Tegumento????
- Sim, o tegumento é a casca e tem a função de proteger algo muito especial que está dentro da semente.
- O quê, avó? – perguntaram.
- Tenham calma. Tirem o tegumento e vejam o que está dentro.
- O tegumento do milho custa muito a sair e o do feijão é simples. Olha, o feijão divide-se em duas partes e o milho não.
A avó continuou a explicação:
- As partes como vocês dizem são os cotilédones. O milho tem um cotilédone e o feijão tem dois cotilédones. Agora peguem na lupa e observem melhor.
- Olha que engraçado avó. Tem aqui uma coisinha muito pequenina. O que é isto?
- Isso é a parte mais importante da semente e que vai dar origem à nova planta. É o embrião.
- Tantos nomes novos, cotilédones, embrião. Avó, explica melhor para que servem. – pediu o neto.
- O embrião é a parte da semente que vai dar a nova planta e por isso parece uma planta em miniatura (muito pequenina). Os cotilédones vão alimentar o embrião durante a germinação.
- Avó, podemos semear algumas sementes? – perguntaram as crianças.
- Sim, façam isso e no fim registem as vossas conclusões. Mas antes de semearem digam-me uma coisa, o que acham que uma semente precisa para germinar?
- Eu acho que precisa de terra e água. – disse a Glotilde.
- E também de ar, luz e calor. – acrescentou o Pingote.
- Será? – perguntou a avó.
Os netos riram-se e disseram:
- Está certo, vamos testar (ver se estão certas) as nossas previsões. Vamos semear um feijão em terra com água, luz, calor e ar. Outro em terra mas sem água, outro em terra mas vamos pô-lo dentro do frigorífico, outro dentro do armário e um dentro de um frasco tapado. – disse o Pingote.
- E um vamos colocá-lo num frasco sem terra mas com água. – lembrou a Glotilde.
- Muito bem meninos, estão uns verdadeiros cientistas. Façam isso tudo e depois falamos de novo. – falou a avó sorrindo.
E assim fizeram. Passadas duas semanas os netos chamaram a avó e explicaram o que tinham observado.
- Olha avó fizemos uma tabela para ser mais fácil veres.
Com tudo Germinou e cresceu.
Sem ar Germinou enquanto teve ar, e cresceu um pouco mas morreu.
Sem água Não germinou.
Sem luz Germinou e cresceu, mas ficou amarela.
Sem calor Não germinou.
Sem terra Germinou e cresceu mas ficou mais pequena.
- E chegamos à conclusão que as sementes para germinarem precisam de ar, calor, água e terra mas germinam sem luz por isso não precisam de luz. – explicou a Glotilde.
- Mas para crescerem precisam de ar, luz, calor, água e terra. – acrescentou o Pingote.
- Bravo, bravo!! – aplaudiu a avó Glotildinha.
A peça de teatro visionada pelas 3 turmas do 2ºano.
A História resume-se... Um menino tinha adormecido ao pé de uma árvore e enquanto dormia estava a sonhar...nesse sonho uma árvore falava com ele e dizia-lhe as partes que constituem as plantas e suas funções... daí entrar em cena cada menino com uma das partes constituintes das plantas...
Colagem e legendagem das partes constituintes das plantas nos cadernos...


E escrita das suas funções...

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